25.12.06

24 de Dezembro


"É esse o milagre. Um milagre acontece cada vez que uma nova criança vem ao mundo. É assim que o mundo é criado novamente debaixo do céu."


Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág. 253)

23 de Dezembro



"muitas vezes algo que é misterioso por um segundo se apaga como uma lamparina vazia dali a um momento. Porém, basta virarmos a cabeça em outra direção, e ali uma nova luz pode estar acesa"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág. 242)

22.12.06

22 de Dezembro



"É isso é tão triste que quase me dá vontade de chorar", disse Impuriel choromingando. "Nós estamos sempre dizendo ' A paz esteja contigo' e 'Paz na terra'. Mas parece que os seres humano nunca aprendem que não devem brigar."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág. 229)

21.12.06

21 de Dezembro



"Mas não basta saber de cor as regras da vida. É mais importante tentar segui-las. E o mais importante de tudo é fazer algo pelas pessoas necessitadas, pelos pobres e doentes, pelos que estão fugindo de casa. Essa é a mensagem do Natal."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág. 221)

20.12.06

20 de Dezembro



"(...) algo de repente caiu do céu (...)"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal

19.12.06

19 de Dezembro



"Estou tão feliz que tenho vontade de cantar e dançar. Sinto-me especialmente feliz na época de Natal"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 199)

18.12.06

18 de Dezembro


"É fácil perder a coragem quanto até mesmo as pessoas mais próximas e mais queridas perdem a fé em você. Mas, embora nós possamos discordar quanto a assuntos importantes da crença, não devemos brigar, em nenhuma circunstância. Agora vamos tentar esquecer todas as palavras pouco gentis que foram ditas, e todos os gestos poucos gentis que foram feitos"


Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 192)

17 de Dezembro


"(...) se fosse assim, haveria paz. Pois paz é a mensagem do Natal."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 183)

16 de Dezembro


"Não haveria por que criar o mundo se não houvesse crianças para ficar sempre descobrindo o mundo outra vez. E é dessa forma que Deus está sempre criando o mundo, vezes e vezes sem conta. Ele nunca irá terminar, pois sempre estão chegando novas crianças, e elas descobrem o mundo pela primeira vez."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 170)

15.12.06

15 de Dezembro



"Não basta perguntar onde algo está acontecendo. Também não basta perguntar quando algo está acontecendo. A gente tem que perguntar as duas coisas: quando e onde"


Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 159)

14.12.06

14 de Dezembro

"(...) muito antes que o dedo indicador da criança tivesse tempo de se esticar. Assim, pensavam que talvez fosse apenas uma miragem."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 146)

13.12.06

13 de Dezembro


"Quando chove muito forte e depois o sol surge através das nuvens negras, aparece um arco-íris no céu."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 139)

12.12.06

12 de Dezembro


"Pois de que serve acreditar no que é certo, se isso não nos levar a ajudar as pessoas que estão em dificuladades?"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 131)

11.12.06

11 de Dezembro

"O natal é a maior festa de anivesário do mundo, pois todo mundo, no mundo inteiro, é convidado para essa festa."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 121)

Abrindo um ( )

Nova aula de antônimos
Publicado em 10.12.2006

A gente é tão condicionado na infância que passa o resto da vida funcionando no automático. Lembram da aula de português? Especialmente daquela que fazia a gente passar e repassar os sinônimos e antônimos? Pois bem, condicionamento puro, que nos atrapalha no futuro. Antônimo de rico, pobre, de claro, escuro, de limpo, sujo, de seco, molhado, de amor, ódio. Ops, é nada. O antônimo de amor, por mais que nos tenham ensinado na escola, não é ódio, mas, indiferença.

Ódio é aquele gosto ruim na boca, que vários autores, não por acaso, já definiram como “travo”. Geralmente é a evidência física de que o corpo ainda não se livrou das toxinas que ficaram impregnadas na corrente sanguínea. Veneno introduzido pela forma subcutânea – a mais traiçoeira delas. Um emplastro colocado sobre a pele que – tal qual aquele adesivo recomendado para os que querem deixar de fumar – vai liberando aos poucos quantidades graduais de tudo o que ofende, tudo o que é porcaria, até que o corpo, saturado, passe a encará-las com repugnância, como a um inimigo. Ódio deixa um gosto metálico na boca. E é ruim, porque atrapalha o milk-shake, o cachorro-quente, a pipoca no cinema. Fica tudo com gosto de íon, seja lá que gosto íon tenha.

Ódio jamais poderia ser o antônimo de amor simplesmente porque um é tão onipresente, tão onisciente, quanto o outro. Quando odiamos uma pessoa da qual acabamos de nos separar parece que o universo conspira para fazer com que não só a gente esbarre com ela em todo o canto, como não faltam aqueles amigos que estão sempre prontos para nos reportar as últimas peripécias de sua vida. Quando amamos, o primeiro pensamento do dia – aquele mesmo antes de tirar a cabeça do travesseiro e esfregar os olhos – é para o objeto do nosso amor, com o ódio também, só que é um pensamento acompanhado por um leve alterar do ritmo cardíaco, uma espécie de extra-sístole, a arritmia causada, entre outras coisas, pelo estresse. Ódio estressa. Ódio é como café expresso tomado aos goles: bota pra marchar o sangue, dá uma leveza na cabeça, turva a vista, adormece o paladar. Assim como o amor.

Amor anda tão juntinho de ódio que muita gente reluta em largar um ou outro. Ódio deixa o corpo tão retesado quanto o gozo do amor. Mas incomoda, não deixa a gente ir à praia, não permite que a gente se jogue na pista de dança, esbravejando os refrões de Madonna. Com ódio, a gente não explode ao som de suas canções, a gente implode com elas:

“I don’t wanna hear, I don’t wanna know

Please don’t say you’re sorry

I’ve heard it all before

And I can take care of myself

I don’t wanna hear, I don’t wanna know

Please don’t say forgive me

I’ve seen it all before

And I can’t take it anymore”

A indiferença, esta sim, é o antônimo do amor. Porque ela é a negação espontânea daquilo que já vivemos um dia. Não conseguimos ser indiferentes quando assim decidimos, ou se é ou não se é. Caso contrário, é apenas ódio disfarçado. A indiferença só aparece depois que tudo deixou de existir, o amor e o ódio que passaram através da gente e fizeram um estrago danado. Ela é como um dia de semana quando não se precisa ir trabalhar e, ainda por cima, o sol está brilhando, a maré tá seca e não se tem hora para almoçar. Uma folga. Uma delícia. O ódio é como amor de malandro, a gente mantém ele junto mesmo que nos espanque e maltrate. Até o dia em que a gente realiza: eu não preciso disso. A indiferença é uma companheira sossegada, amiga da tranqüilidade e absolutamente incorruptível. Quando ela chega, nada mais nos abala: nem a ingratidão, nem a desfaçatez, nem as mentiras. Ela é, aliás, a única porta possível para o perdão. Indiferença nunca pode ser confundida com vingança, essa prima-irmã do ódio, ela só deveria ser sinônimo de um outro tipo de amor, o amor próprio.

(flávia gusmão, in: http://jc.uol.com.br/jornal/2006/12/11/col_35.php)

10.12.06

10 de Dezembro



"Nenhum anjo é exatemente igual ao outro, tampouco os seres humanos"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 109)

9.12.06

9 de Dezembro


"As pessoas quebram uma promessa solene, e isso é uma coisa que nunca de deve fazer"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 100)

8.12.06

8 de Dezembro



"Elas são uma parte da glória do céu que se espalou aqui na terra. (...) Pois existe tanta glória no céu que é muito fácil para ela se esparramar"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 89)

7.12.06

7 de Dezembro




"Ainda que só houvesse uma única estrela no céu, essa única estrela despertaria tanto encanto quanto todas as outras juntas."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 79)

6.12.06

6 de Dezembro

"Não vi nem homem nem animal, tampouco precisei me esconde do sol, da lua ou das estrelas no céu, pois as estrelas estão tão próximas de Deus que nunca se permitiriam bisbilhotar a vida dos seres humanos na terra"

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 67)

5.12.06

5 de Dezembro


"E o mundo inteiro não era uma figura mágica que ia se completando? Sim, pois o mundo estava sempre mudando, o tempo todo. Nunca completamente pronto e acabado."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 56)

4.12.06

4 de Dezembro






"Nós tentamos não atrair muita atenção, às vezes não podemos evitar que alguém nos veja, mas se for só uma olhadinha não faz mal."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 46)

3.12.06

3 de Dezembro

"Temos a eternidade toda para tomar conta."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 38)

2.12.06

2 de Dezembro



"Nós não aparecemos com muita freqüência para os seres humanos, por isso é melhor fazer com cuidado. Em geral as pessoas ficam com muito medo quando recebem a visita de um anjo."

Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 28)

1.12.06

1 de Dezembro


"Enquanto corriam, Elisabet ouviu o relógio da igreja bater três horas. Isso lhe chamou a atenção, pois ela sabia que tinha vindo a cidade no ônibus das cinco horas. Talvez os ponteiros do relógio estivessem tão cansados de girar na mesma direção, ano após ano, que agora, de repente, tinham tomado o sentido contrário. Elisabet pensou consigo mesma que talvez os relógios também se aborrecessem de fazer a mesma coisa o tempo todo ."


Jostein Gaarder - Mistério de Natal (pág 20)