31.10.07

Tem um hippie em pé no meu portão




Mais um dia começa na cidade Maurícia ou em Mauritstaad, tudo parece normal até os celulares começarem a tocar. Novamente as meninas juntas: Chica Mineira, Nêga Fulô e Volúpia rumo mais uma vez ao fim do arco-íris em busca dessa tal dona felicidade.

O programa do dia já estava na cabecinha delas, passeio de barquinho, Verger e Alto da Sé. O dia não parecia querer ajudar muito, céu nublado com possibilidades de chuvas escassas ao longo da tarde. Mas para a sonhadora Neguinha isso não é motivo para desistir.

Primeira parada, Marco Zero. Passeio de barquinho. O cenário: um barqueiro com cara de quem tava topando tudo (por um minuto achei que era o barqueiro amigo de Nino), meninos pequenos de uma escola com uma câmera na mão, as meninas e um cigarro. Depois delas convencerem o barqueiro a baixar o preço do passeio (antes era R$ 4,00 pra ir e pra voltar, elas pagaram meia, apenas R$2,00), elas já estão dentro do barquinho, cigarro sendo dado pros pivete, barquinho balançando, Volúpia e Chica com uma tensão do inferno. Chegaram na bilola de Brennand, Chica tem a brilhante idéia de ir até o farol, graças as fortes ondas elas não chegaram nem ao meio do percurso. Hora de voltar a terra firme.

Chega à vez de se aprofundar nos encantos de Pierre Verger. Barcos, pessoas, Bahia, Pernambuco, acarajé, tapioca. Hora do filminho, palhaçadas a vista, espacart (é assim que se escreve?), escala, saltos e saltitos, fotos no celular. Hora de subir as escadas, cachaça, candomblé, vaqueiros. O celular de Volúpia toca, horas e horas falando com ele. O desejo de ir para a Sé aumentando, e lá vão elas.

Chegam na Sé, momento de matar as taras. Chica vai na tapioca romeu e julieta. Nêga Fulô e Volúpia na acarajé, uma latinha de coca pra três. Bucho cheio, é a hora da pausa pro cigarro. Sentaram em um banquinho da Sé, até que o inusitado aconteceu, um hippie apareceu. Galego do Pandeiro, histórias, músicas e massagem no pé da Volúpia. Um hippie é pouco, dois é bom e três é demais. Chega agora o Astral BR, mais conversas, óculos dado de presente, anéis em retribuição. Propostas indecentes, que tal um cineminha? Tropa de Elite no Cinema do Parque! É só um real e o fim do filme é diferente. Chica Mineira – descendente de holandês com índios, da tribo albina dos Lençóis Marenhenses (Tribo dos Marcielagos) – é “seqüestrada” a um lugar mais reservado pelo Galego do Pandeiro. Neguinha e Volúpia ficam no mesmo lugar, com a companhia do Astral BR, conversa vai conversa vem até que ele pede ajuda ao Universitário (um terceiro hippie), esse por sua vez nem o escutou. Juntam-se todos, meninas querendo ir pra casa. Os hippies querendo tirá-las de casa. A proposta era: “vamos fugir! deste lugar baby! Vamos fugir...”, Chica e Neguinha são convidadas para fugir com os hippies para os Lençóis Maranhenses. Pobre Volúpia, sobrou nessa proposta (será que é pobre mesmo? Creio que seja a única sortuda), graças a ela, as pobres meninas se livraram dos hippies (ai se toda amiga chata fosse assim). Ela salvou o dia das meninas. Depois dessa, as meninas puxaram o carro, nada de Sé por um bom tempo.

Depois de tanta aventura elas mereciam uma cachacinha né? Naquele fim de tarde, a volúpia rolou solta, um copo pra cada, para se libertarem das lembranças dos hippies da Sé.

Hora de se despedir, cada uma pra sua casinha, com seus anéis (única lembrança que vão guardar de seus hippies). Mais um encontro com a tal dona felicidade realizado com sucesso!

1 Comments:

Blogger Yolanda Oliveira said...

eu tb queeeeeeeeeeeeeeeero!

4:13 PM  

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